Depois da notícia do despedimento de Thomas Tuchel, a imprensa inglesa, imediatamente, lançou nomes para suceder o técnico germânico. Entre eles, encontra-se Graham Potter, o técnico do extraordinário Brighton, que neste momento encontra-se no quarto posto da tabela da Premier League, depois de ter começado o campeonato a triunfar em Old Trafford e que goleou o Leicester no passado fim de semana.
Mas, façamos um retrocesso na história. Estávamos em 2017 e 100 mil adeptos festejavam nas ruas para celebrar o regresso do clube ao escalão principal do futebol inglês, depois de 34 anos a actuar nas divisões inferiores.
Os Seaguls, gaivotas em português, são liderados pelo já referido Graham Potter, de 47 anos, natural de Solihull, cidade onde a Land Rover encontra-se sediada. Potter viveu uma experiência de oito temporadas nos suecos do Ostersund, que actualmente se encontra no último lugar da segunda divisão sueca, mas que sob o seu comando, em 2017, foi capaz de bater o Arsenal nos Emirates por duas bolas a uma nos oitavos de final da Liga Europa.
Potter, com os holofotes mediáticos sobre si partiria rumo ao Swansea para, em 2019, ser contratado pelo Brighton. Substituiria Chris Hughton e, para além dos resultados desportivos, demonstra uma capacidade inata para potencial talentos. Nomes como Marc Cucurella vendida ao Chelsea por mais de 65 milhões de euros, Ben White vendido ao Arsenal por 58 milhões de euros ou o maliano Yves Biussouma transaccionado ao Tottenham por quase 30 milhões confirmam essa realidade.
Porém, outros poderão estar em vias de chamar a atenção dos clubes mais mediáticos do panorama europeu. Desde logo, o alemão Pascal Gross, autor dos dois golos que abateram o Manchester United na jornada inicial do campeonato, e que está no clube desde 2017, altura em que o Brighton chegou à Premier League. Mas, ainda, o argentino Alexis MacAllister, proveniente do Boca Juniors e já internacional pela selecção alviceleste.
Quanto a administração, o presidente do clube é Anthony Grant Bloom, nascido na cidade em 1970. O seu avô e tio ocuparam cargos de direcção no clube, ele – um licenciado em matemática pela Universidade de Manchester – é um agente imobiliário e jogador profissional. Apostas, participações privadas, imobiliário, com isso fez uma fortuna. Também dirige a Union Royale Saint-Gilloise – revelação do último campeonato belga – e financiou pessoalmente o Estádio Comunitário AmEx, inaugurado em 2011, a actual casa das gaivotas.
Como elas voam…