Confessamos não saber discorrer de futebol como alguns pseudo-entendidos que efabulam teorias mas sempre se arvorando fazê-lo “sem tretas”…
Nem sequer somos os peritos tácticos que nos permite ver num jogo de futebol um complexo esquema estratégico-militar quase como conducente à tomada de um território…
Mas sabemos reconhecer a excelência quando a vemos! Karim Benzema, de há um ano para cá, tem vivido a acariciá-la.
O franco-argelino, apesar de ter falhado o Campeonato do Mundo por uma história mal contada com o seleccionador francês Didier Deschamps, tem sido, indiscutivelmente, um dos melhores do mundo… numa espécie de segunda juventude, que encontrou regaço em Ancelotti e num Real que, desde que Cristiano Ronaldo partiu, decidiu apostar num modelo ofensivo diverso e muito mais potenciador das capacidades do seu avançado.
Falamos em avançado e não ponta de lança… Karim nunca será de estar preso entre os centrais. Ele é progressão, leitura de jogo, desmarcação, tudo isso associado a um killer-instinct capaz de valer golos, pontos e títulos.
Além disso, é a voz de comando. Apesar dos tempos conturbados na selecção gaulesa, jamais se demitiu das suas responsabilidades em Madrid. Juntamente com pesos pesados como Modric ou Kroos resgatar dos momentos dubitativos talentos como Camavinga, Vinicius ou Rodrygo, catapultando os merengues para os êxitos.
Hoje, em Barcelona, com a eliminatória em desvantagem, depois da derrota na primeira mão das meias-finais, apontou três dos quatro golos da equipa madrilena, virando a decisão de pantanas! Uma segunda juventude vivida na sua plenitude…para gáudio dos apaixonados do clube que actua no Santiago Bernabéu.