Entrados na terceira e decisiva jornada da fase de grupos, em que muito está em jogo, assistimos a um mar de emoções, lagrimas, sorrisos, alegria e desilusão.
Com os jogos do mesmo grupo a realizarem-se à mesma hora, os intervenientes jogam num campo com os ouvidos no outro. Joga-se,pois, para os resultados que à partida são obrigatórios para passar de grupo, como à medida que há evolução do marcador no outro jogo, sente-se a necessidade de acelerar para o ataque, ou proteger a baliza para segurar o resultado.
Assisti ao Argentina x Polonia do Grupo C. Os polacos, a perderem por duas bolas, tinham os ouvidos no México x Arabia Saudita, onde se verificava o adiantamento de dois golos pelos mexicanos, resultado que servia a polacos, mas que pecava por escasso à equipa mexicana.
A seleção polaca defendia como podia a derrota por apenas dois golos, diferença essa que assegurava a passagem aos “oitavos”. Os mexicanos, por seu turno, procuravam o terceiro golo, que virtualmente lhes assegurava a passagem, no caso do marcador do outro jogo se mantivesse inalterado.
Jogava-se com os pés, mas também com a esperança, o coração dos adeptos batia mais forte, rezava-se olhando para o céu.
Terminava o jogo dos polacos com a ânsia do termino do jogo vizinho.
Os segundos pareciam minutos, os minutos pareciam horas, até que o apito soou, e o coração voltou a bater.
Os polacos seguiam em frente, mexicanos e sauditas voltavam a casa.
No Grupo D, situação idêntica embora menos dramática, França qualificada rodava nove jogadores do onze habitual, contra uma Tunísia que apenas tinha vencido uma vez os gauleses em toda a sua história, história essa que se repetia embora insuficiente para a passagem, no outro jogo a Dinamarca perdia com Austrália, permitindo à seleção dos cangurus bilhete para a fase seguinte.
O mundial está a ferver, as emoções ao rubro, e mais espetáculo esta para vir!