Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

As Promessas Perdidas

É um trabalho interessante desencadeado pela Gazzetta dello Sport. Impulsionado pela partida aos 22 anos do médio Riqui Puig, que actuava no Barcelona rumo à MLS, ao Los Angeles Galaxy, o jornal analisou dez jovens a que se antevia que fossem “conquistar o mundo” a partir da Cidade Condal, e no entanto fracassaram completamente nos seus propósitos. Refira-se que Riqui foi aposta, principalmente, de Quique Sétiém, tendo depois perdido espaço para outros jovens como Pedri e Gavi.

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Isaac Cuenca é outro desses produtos que jamais confirmaram o que se antevia.

Com 30 presenças na equipa titular dos Blaugrana, principalmente no último ano de Guardiola, previa-se que pudesse ser o substituto de Pedro na equipa. Falharia nos seus propósitos , também por culpa das lesões. Cuenca actua nos japoneses do Vegalta Sendai, ainda, que, por fruto de uma terrível lesão no joelho, já não entre em campo há 20 meses.

Jeffrén teve um papel inesquecível na histórica “manita” que o Barcelona de Guardiola aplicou ao Real Madrid de Mourinho.

Porém, o extremo direito não se afirmaria, rumando a Portugal, ao Sporting. Não demonstraria ser valor acrescentado em Alvalade, estando, neste momento, a actuar na segunda divisão da Tailândia, onde, actualmente com 34 anos, apontou 11 golos na derradeira época.

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Gai Assulin, israelita, foi chamado de “Novo Messi.” O seu colega Thiago Alcântara, actualmente no Bayern, chegou a confessar nunca ter visto um jogador tão talentoso em La Masia, a Academia do clube.

Estreou-se em 2009 na equipa principal num desafio da Copa do Rey frente à Cultural Leonesa. Seria a única vez que actuaria na equipa principal blaugrana. Ainda tentaria afirmar-se nas reservas do Manchester City sem êxito.

Gai, depois de tornar-se num verdadeiro saltimbanco, actual, actualmente, com 31 anos, nos romenos do UniPomezia, um clube amador.

Era o “Novo Busquets”.

Sergi Samper tinha tudo para ser o dono do meio campo da equipa de Camp Nou.

Tendo-se estreado na primeira época de Luis Enrique, viu as lesões arruinarem-lhe o sonho. Disputaria, apenas, 13 jogos em 4 temporadas, para, insatisfeito, transferir-se para o Vissel Kobe do Japão, clube onde estava Iniesta.

Sergi encontra-se parado desde o passado mês de Março, fruto de uma lesão nos ligamentos cruzados.

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Terá sido, talvez, a maior esperança da formação catalã, após Messi,

Bojan Krkic, contudo, jamais se afirmou. Tendo-se estreado pela mão de Rikjaard, em 2007, com 16 anos, trazia consigo o rótulo de máximo goleador da formação do clube com 431 golos, ainda que haja quem jure que tenha marcado muitos mais. Além disso, foi o segundo jogador mais jovem da história do clube a marcar um golo na Liga dos Campeões.

A sentir demasiada pressão e pouca confiança de Guardiola, seria emprestado à Roma, depois ao Milan, para começar uma espiral descendente que o levou até ao Canadá.

Martin Montoya estava destinado para ser o titular daa selecção espanhola, com Dani Carvajal a seu suplente.

Era rotulado como o sucessor de Dani Alves, mas em cinco temporadas faria, somente, 67 jogos. O Inter de Milão acreditaria no seu valor, mas só conseguiria jogar por 4 vezes. Passaria para o Valencia, daí para os ingleses do Brighton. Actualmente, joga no Betis, onde não é um titular indiscutível.

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Era mais um ” Novo Messi”, desta vez croata.

Alen Halilovic, era, também, comparado a Luka Modric.

Mas, não seguiria o trajecto de um ou de outro, partindo rapidamente de Barcelona, depois de ter jogado 28 minutos com Luis Enrique. Seguir-se-ia o AC Milan, onde jogaria, apenas, 60 minutos divididos por 3 jogos.

Aos 26 anos, já passou por 8 equipas desde que deixou o Barcelona em 2016.

Actualmente, voltou a casa, tentando afirmar-se no Rijeka.

Era um talento excitante, provavelmente o mais cintilante depois de Messi e, provavelmente, o que poderia ser mesmo o seu herdeiro.

Giovani dos Santos, o mexicano que, primeiro foi delfim de Ronaldinho e depois do argentino, jamais confirmou o que parecia denunciar nos escalões jovens. Partiria para o Tottenham, depois para o Galatasaray, continuando o seu périplo, novamente, nos Spurs, no Racing Santander e no Maiorca.

Reencontraria algum dos seus lampejos no Villarreal, onde em 2013/14 apontou 12 golos e 8 assistências. Depois disso, rumaria à MLS para jogar nos LA Galaxy, regressando ao México em 2019.

Está sem clube desde 2021.

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Sandro Ramirez não podia esperar melhor estreia na equipa principal do Barcelona.

Estreia-se aos 19 anos, quando Luis Enrique o coloca em campo e ele e marca o golo do triunfo frente ao Villarreal. Estávamos em 2014 e a partir daí venceria tudo de modo fulminante: uma Liga dos Campeões, dois campeonatos espanhóis, duas Taças do Rey e uma Supertaça Europeia em duas épocas.

Continuaria, porém, a jogar pouco: sete partidas na Liga no primeiro ano, 10 no seguinte, tapado pelo tripla MSN.

Partiria para Sevilha, seguindo-se o Everton, a Real Sociedad, o Valladolid, o Getafe e 0 Málaga. Aí teria melhor época da sua carreira, apontando 16 golos.

Hoje actua no Huesca, na segunda divisão espanhola.

Às vezes a precipitação de quem deseja encontrar estrelas leva a uma ilusão desmedida, a um desejo impensado de encontrar a “next big thing”. A realidade, contudo, não se compadece com esses sonhos, encarregando-se de, cruelmente, colocar as coisas no seu devido lugar.