O final de uma temporada terá sempre a função de definir os horizontes corporativos da próxima temporada de um clube, mas para alguns será, também, a altura da realização de alguns importantes acordos de patrocínio. Tal terá o objectivo de encontrar novos parceiros com maior capacidade financeira, de forma a garantir mais recursos para o reforço da equipa durante a janela do mercado de futebol de verão.
Um dos clubes que se encontra nesta situação é o Chelsea, com o acordo de 40 milhões de libras (à taxa de câmbio actual, o equivalente a 45,4 milhões de euros) com a companhia telefónica Three, que esteve presente nas camisolas dos Blues desde 2020 e expira rno final desta época. O objectivo do clube inglês, seguindo as directrizes do novo proprietário Todd Boehly, é assinar um novo contrato nas próximas seis semanas, obviamente por um valor mais elevado.
Como relata a Sky Sports, as negociações dos Blues estão a centrar-se exclusivamente no gigante dos seguros Allianz, que dá nome ao estádio da Juventus. Com o Chelsea, ao invés, tratar-se-ia de um acordo para se tornar o principal patrocinador da camisola. A má época do clube londrino, que está mais perto da zona de despromoção do que do primeiro lugar da tabela classificativa, será um dos maiores obstáculos ao negócio.
Os ingleses não vão certamente disputar qualquer competição europeia na próxima época, e aqui reside o grande óbice às negociações para que um novo patrocinador principal tome o lugar da Three e desembolse mais do que a companhia telefónica, que no seu primeiro ano como patrocinador principal viu o Chelsea no topo da Europa graças à conquista da Liga dos Campeões. Algo que a próxima marca a aparecer nas camisolas dos Blues não irá experimentar. Todos se mantêm em silêncio em Stamford Bridge, enquanto um porta-voz da Allianz disse: “Não há nenhum acordo iminente.”