Não se pense que o título pretende tirar mérito na estratégia gizada por Roger Schmidt no desafio desta noite frente ao Paris Saint-Germain.
Aliás, essa terá sido a táctica mais conveniente a um Benfica que conseguiu demonstrar capacidade para atenuar o favoritismo francês, mas que, mais uma vez, se ficou pela força dos nomes em vez da força do jogo em si.
Na verdade, a este PSG parece faltar-lhe muito para ser uma equipa. Parece faltar-lhe aquele manancial de soluções capazes de, como sucede em equipas como o Manchester City ou o Real Madrid, tornar a equipa um verdadeiro rolo compressor. Em Paris joga-se devagar, devagarinho e com esperança num rasgo genial dos jogadores principescamente pagos das frente de ataque.
Por isso, o segredo será sempre jamais desunir o bloco…manter as linhas concentradas e juntas. Foi isso o que o Benfica fez, à excepção do deslize do jovem António Silva e que permitiu aos parisienses apontarem o seu golo, num dos únicos remates enquadrados à baliza de Vlachodimos.
Num jogo pleno de desinspiração, o Benfica haveria de empatar, beneficiando de igual castigo! No único remate enquadrado à baliza de Donnarumma, a equipa encarnada haveria de igualar uma partida que, depois desse momento, jamais lhe fugiu de controlo e da mão.
Um empate que, no fundo, satisfez ambos os contendores… mas que dava jeito que tivesse sido jogado de olhos na baliza.