A notícia correu mundo e tornou-se nos momentos mais surreais desta antecâmara do mundial. Diversos adeptos, supostamente qataris, com as camisolas das diversas selecções participantes na máxima prova mundial davam o seu apoio a essa equipa.
Imediatamente correria mundo a tese que estavam a ser pagos para tal. Surge, porém, agora, o desmentido.
Assim, a organização da prova veio classificar estas alegações como “decepcionantes, ainda que desprovidas de surpresas“. Segundo esta, apenas, existirão ligações emocionais aos países que apoiam.
Embora as formas de celebrar possam surpreender os fãs ocidentais, “isso não significa que a sua paixão seja menos genuína”. “Os jornalistas que lá estão, que falam e encontram os fãs, estão cientes da realidade. E este Campeonato do Mundo irá “ligar fãs de todo o mundo, não importa como escolham apoiar a sua equipa favorita”.
Porém, para além de Portugal, o aspecto pouco genuíno dos adeptos ingleses suscitou estupefacção. Assim, num artigo do New York Times veio levantar um pouco o véu.
Assim, este alvitrou que estas centenas de adeptos são expatriados da região de Kerala, cuja equipa principal tem uma média de 33.000 espectadores por jogo. Estes fãs que trabalham no Qatar até cantam um “It’s coming home” de modo pouco convincente e resolveram inovar com um canto especial para o Campeonato do Mundo: “Southgate é o nosso super treinador, Sterling é a nossa super estrela, Pickford é o nosso super guardião”.
Como se pode questionar a sua credibilidade com estes elementos?