Esperava-se mais do Irão de Carlos Queiroz.
A equipa persa ficou muito aquém da competitividade demonstrada no anterior campeonato do Mundo.
O treinador português terá, humildemente, reconhecido que a sua equipa não teria capacidade para discutir o jogo, tal como o fez em 2018 frente a Espanha e a Portugal.
Por isso, só permitiu insubmissão no momento em que os jogadores, em sinal de protesto contra as políticas repressivas do seu país, resolveram não cantar o hino.
A partir daí seria uma das mais pobres exibições de uma selecção nos últimos anos em Mundiais. Verdade que a Inglaterra foi intensa, pressionante e a frente de ataque camufla as debilidades defensivas que já se anteviram no jogo de hoje. Porém, a gritante incapacidade em manter a bola, em burilar momentos ofensivos e até organizar a equipa nos diversos momentos de jogo, levou a que olhássemos para a selecção iraniana como estando no pólo inverso da sua sociedade: submissa, incapaz de afrontar os poderes instalados e demasiado entregue a uma sorte que já parecia destinada.
Assim não será fácil…