Foi, ontem, notícia que a Dinamarca, em sinal de protesto pelas condições laborais e pelas reiteradas violações dos direitos humanos no Qatar, iria usar camisolas monocromáticas, nas quais seriam imperceptíveis os símbolos da Hummel (a fornecedora de equipamentos) e da DBU (a federação dinamarquesa de futebol).
Tratou-se de uma iniciativa que foi dada a conhecer em todo o mundo e que, hoje, mereceu resposta das entidades qataris. Assim, numa declaração que pode ser lida no New York Times, estas replicam, dizendo que “ A organização do mundial trabalhou com o governo do Qatar para assegurar que a competição deixasse um legado social duradouro. O nosso envolvimento contribuiu para reformas importantes no sistema laboral ao promulgar leis que protegem os direitos dos trabalhadores, garantindo-lhes melhores condições de vida […] Por esta razão, contestamos a afirmação da Hummel de que este torneio custou a vida de milhares de pessoas. Rejeitamos de todas as formas a banalização do nosso compromisso genuíno de proteger a saúde e segurança dos 30.000 trabalhadores que construíram os estádios“.
Uma polémica que estará para durar…