Falemos de Masha Amini, a jovem iraniana de 22 anos que apareceu morta enquanto estava sob a custódia da Polícia dos Costumes do país.
Masha que houvera sido detida pelo seu véu não cobrir a plenitude dos seus cabelos, desencadeou uma verdadeira onda de revolta por parte dos seus concidadãos contra o fundamentalismo religioso da referida autoridade.
Tal levou a que quarenta e uma pessoa fossem mortas em dias de protestos , sendo que a própria selecção nacional solidarizou-se com a luta dos seus conterrâneos. Desde logo, uma das estrelas da equipa orientada pelo português, Sardar Azmoun, que não hesitou em colocar-se ao lado do momento #IranProtests 2022, que poderá fazer com que não seja convocado paara ao Campeonato do Mundo do Qatar, em que a selecção iraniana encontrará na fase de grupos a Inglaterra, o País de Gales e os Estados Unidos.
O futebolista iraniano, que actualmente joga na Bundesliga pelo Leverkusen, mostrou-se contra as regras da sua federação e expressou a sua raiva numa história do Instagram: “O pior será a expulsão da selecção nacional, o que é um pequeno preço a pagar mesmo por um único fio de cabelo de uma mulher iraniana. Nunca será apagado da nossa consciência. Não tenho medo de ser expulso. Tenham vergonha de matar tão facilmente o povo e viva às mulheres do Irão”. Se eles são muçulmanos, que Deus me faça um infiel”, escreveu também ele.
Sardar Azmoun, cuja conta Instagram foi entretanto apagada, não foi o único jogador da equipa nacional a defender a liberdade das mulheres iranianas. Vários dos seus colegas de equipa mostraram o seu apoio à causa nas redes sociais, nomeadamente mudando a sua imagem de perfil ou publicando a mensagem “O cabelo das nossas filhas está coberto por um véu”. Entre eles, está Mehdi Taremi, actual atleta do FC Porto.