Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

A Loucura da Kings League…

O campeonato criado por Piqué foi uma verdadeira loucura…

Assim, ontem, estiveram noventa mil espectadores no Camp Nou para assisitr à sua final, enquanto um milhão e meio de pessoas viam as partidas nas redes sociais. Estes são os números incríveis das finais da Kings League, o torneio de futebol de 7 criado pelo antigo jogador do Barcelona, que ontem chegou à sua conclusão com um final-four. Um espectáculo incrível com futebol, meias-finais e final, acompanhado de mil outras coisas.

Os jogadores das quatro equipas chegaram todos no mesmo autocarro, saudados por uma multidão incrível, com uma atmosfera própria dos grandes desafios da Liga dos Campeões de Barcelona. Para os presidentes dos quatro finalistas um tratamento especial: acompanhados por Piqué chegaram ao Camp Nou de helicóptero. Depois embarcaram num carro de golfe conduzido pelo ex-jogador de futebol com Gerard também a carregar o troféu . Um campo de futebol de 7 jogadores foi desenhado no relvado, com os presidentes a terem cada um o seu próprio canto, onde todos podiam perceber as suas emoções. Por tratarem-se de streamers no Twitch ou YouTube, cada um com mais ou menos audiência, foram escolhidos precisamente pelas suas capacidades de comunicação.

Entre os ilustres espectadores estavam o presidente do Barcelona e anfitrião Joan Laporta, David Villa assim como Kun Aguero e Iker Casillas, como presidentes de duas das 12 equipas que participaram na primeira edição da prova. As suas equipas foram eliminadas antes das fase decisiva, mas todos os presidentes estiveram presentes no espectáculo final. Também ligado ao momento, esteve o amigo íntimo de Piqué, Neymar, que falou através de streaming.

O público apreciou o espectáculo, baseado em música eo futebol. Estiveram presentes dois cantores argentinos, Tiago Pzk e Lali, e quatro rappers que se desafiaram mutuamente em batalhas de rimas um contra um com o microfone, naquilo a que chamam em Espanha “batalla de gallos“.

A Kings League foi um êxito do primeiro ao último dia, e a aventura ainda está a começar. Estará prevista uma edição feminina, a Queen’s League, mas Piqué quer chegar ao ponto de criar uma Liga dos Campeões com torneios em outros países.

A prova, essa, está em constante evolução, com mudanças nas regras a serem decididas à medida que o jogo avança nas agora famosas reuniões ao vivo dos presidentes. As mudanças são votadas pelo público através das redes sociais e depois avaliadas pelos 12 presidentes. É por isso que os “cartões secretos de armas”, presentes desde o início, sofreram alterações durante a primeira edição do torneio.

Estes ‘cartões’, que estão à disposição dos presidentes e treinadores para alterar o curso do jogo, entraram imediatamente no regulamento inicial. Antes do jogo, cada equipa escolhe uma carta, que pode então jogar sempre que quiser. Apenas o presidente e o treinador sabem qual a carta que lhes foi distribuída do baralho de 20.

Tratam-se de armas secretas à sua disposição, como : o golo duplo (6 cartas no baralho), durante dois minutos qualquer golo marcado terá o dobro do valor; cuidado (6), admoestação, quando uma equipa pode tirar um jogador (não o guarda-redes) ao rival, durante dois minutos; desempate por penaltys (2), a hipótese de pontapé de penalty do marca assinalada; penalty de desempate (4), como o anterior, apenas que o penalty será disparado em movimento, partindo do meio-campo como os pontapés no final dos jogos que terminaram em empate; roubo (1), a possibilidade de roubar o cartão escolhido pelo adversário; brincalhão (1), a possibilidade de escolher um dos cartões anteriores.

Outra carta, esta à disposição dos organizadores, é jogada no 18º minuto da primeira parte. Lembre-se de que são jogadas duas partes de 20 minutos. A dois minutos do intervalo, um número é sorteado para indicar quantos jogadores estarão em campo até ao intervalo, variando de 6 contra 6 até ao terrível 1 contra 1. Pensou-se em adoptar esta medida também no segundo tempo, mas a ideia foi descartada por enquanto.

No decurso do torneio, foi introduzida a penalidade presidencial. Todos os presidentes dos doze clube receberão este carta antes dos jogos: numa altura à sua escolha no jogo podem jogá-lo e abandonar o streaming que estão a fazer para entrar em campo e disparar um penalty (clássico, não em movimento). O cartão só pode ser utilizado se ambos os presidentes estiverem presentes no jogo (isto acontece praticamente sempre), e ambos têm de concordar com a sua utilização.

Um verdadeiro êxito…

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