A FIFA irá encher os cofres com este Campeonato Mundial.
Apesar de todas controvérsias, a Confederação das confederações irá terminar a prova com os bolsos bem recheados.
Em detalhe, a FIFA espera encerrar o quadriénio referente a 2019-2022 com receitas que totalizam 6,4 mil milhões de dólares. Destes, 4,6 mil milhões virão só no ano corrente, impulsionados, claro, pelo Campeonato do Mundo. Em particular, os direitos televisivos valerão 2,6 mil milhões de dólares (cerca de 56%), enquanto que 1,3 mil milhões (29%) virão de patrocinadores e marketing e mais 500 milhões de dólares de bilhetes e hospitalidade.
Ao invés, os custos serão “reduzidos”. De facto, a FIFA planeia investir apenas 1,7 mil milhões de dólares, incluindo 440 milhões de dólares como prémios para as equipas nacionais e 209 milhões de dólares que serão pagos aos clubes que deram jogadores às equipas líderes no Qatar. Quanto aos prémios, cada federação receberá 10,5 milhões de dólares mesmo que sejam eliminados na fase de grupos, então, de acordo com os resultados, o número poderá aumentar: se forem eliminados nos oitavos-de-final receberão 14,5 milhões de dólares, nos quartos-de-final receberão 18,5 milhões de dólares, e finalmente 43,5 milhões de dólares para aqueles que levantarem o troféu.
De acordo com o Club Benefits Programme, os clubes que entregaram os seus jogadores às selecções nacionais ainda poderão recolher algo. Estamos a falar de 10.000 dólares por dia por jogador, com um mínimo de 180.000 dólares para aqueles que saem na fase de grupos e um máximo de 370.000 dólares para aqueles que jogam na final.
A previsão, em termos económicos, é que a FIFA poderá exceder os números record do Campeonato Mundial de 2018 na Rússia, quando terminou o período de quatro anos com receitas de 5,3 mil milhões e um excedente de 3,5 mil milhões dado custos de cerca de 1,8 mil milhões: em 2022 o orçamento fala de um excedente potencial de cerca de 4,7 mil milhões de dólares.
Dinheiro fundamental para o orgão supranacional que rege o desporto rei que entre 2020 e 2021 encerrou os seus dois últimos orçamentos com uma perda agregada de cerca de mil milhões de dólares.
Muitos milhões…