Na antecâmara do Mundial, Richarlison, meio a brincar meio a sério, disse que após acabar o futebol tinha como intenção comprar uma ilha e ficar lá com várias mulheres.
Um verdadeiro dislate verbal, atendendo ao facto de ser um homem que, segundo o próprio “onde vivia, havia muitas pessoas que consumiam droga e tinham armas, então, embora eu fosse um rapaz calmo, continuava a ser perigoso. Ofereceram-me erva várias vezes, mas, graças a Deus, nunca fumei. Muitos amigos meus perderam-se na droga e a maior parte deles está na prisão. Ainda falo com eles, mas tenho de estar agradecido por não ter seguido o mesmo percurso. Tinha consciência, não podia fazê-lo.”
Subiria, assim, a pulso, até chegar ao futebol inglês, onde até aí teve de ir escalando até chegar ao Tottenham.
Hoje, na sua estreia no Campeonato do Mundo pela canarinha seria decisivo. Marcaria os dois golos com que o Brasil bateu a Sérvia, sendo que um deles, o segundo, foi absolutamente extraordinário, arriscando-se a ser o melhor da competição.
O topo de uma carreira de um menino que, quando se estreou a marcar pelo Tottenham abraçou o pai em sinal de gratidão… afinal, a escalada teve uma razão de ser…