Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

A Crise em Sevilha (Com Vídeos)

Um péssimo início de temporada!

Será assim que pode ser definido o arranque do Sevilha de Lopetegui, que em três jornadas de Liga espanhola, apenas, logrou um empate, sendo derrotado nos outros dois desafios que disputou.

A última das derrotas sucedeu este fim de semana, em casa do recém-promovido Almeria, o que causou a ira dos 500 adeptos que acompanharam a equipa até ao Estádio Power House, que, no final do desafio, resolveram pedir, incessantemente, o despedimento do treinador Julen Lopetegui.

Porém, no final de mais uma desilusão, quem daria a cara foi o director desportivo e que todos os adeptos respeitam, Monchi. Este falaria durante um minuto, acalmando os ânimos e saindo sob vigorosos aplausos.

Vamos ter um pouco de confiança. Se não estivermos todos unidos, não conseguiremos. Não sou novo. Ganhámos o que ganhámos, desfrutámos… vamos realmente ultrapassar isto”, começou o director desportivo, com os adeptos a pedirem uns aos outros um pouco de silêncio para ouvirem as palavras do director desportivo. “Ninguém realmente queria isto. Posso lembrar-vos de tempos muito piores do que este. Muitos de vós são jovens e felizmente já tenho muitos anos de idade. Isto vai funcionar com certeza. Tenho a certeza que irá. Tudo o que vos peço é que andemos de mãos dadas. Para que serve a cada um de nós seguir o seu próprio caminho? Vamos todos na mesma direcção! Vamos todos na mesma direcção e vamos todos à frente com certeza“, concluiu.

A multidão aplaudiria Monchi de modo convicto. Com estas palavras havia conseguido acalmar um pouco os ânimos turvos após nova derrota. Depois, resolveu chamar os jogadores do balneário, fazendo-os dirigir-se até onde estavam os adeptos do clube. Estes acabariam a canta o hino do Centenário do emblema andaluz perante o olhar de todos.

Registe-se que o Sevilha teve o pior início de temporada dos últimos 40 anos, levando ao despero da aficción. Até quando durará a paz?