Terá sido, provavelmente, o mais belo jogo do Mundial…
O desafio entre o Brasil e a Croácia ficará para a história do futebol, daqueles momentos que serão relembrados sempre.
Um poema como o golo de Neymar, capaz de inventar um momento mágico, só possível para quem entende o futebol como arte… como um quadro passível de ser pintado com a mais bela das aguarelas!
Mas, o futebol, também, suspirará por, também, ainda não se ver livre de Modric…provavelmente, a disputar a sua última grande competição por selecções. Aos 37 anos, olha-se para ele e julgamos vê-lo de batuta em punho, a comandar dez empedernidos companheiros. Mas, a arte, essa está nele… cada toque é um som melodioso que julgamos ouvir, que nos seduz e fascina!
No meio deste cocktail de sensações, a certeza do pragmatismo croata, uma espécie de seguidores da “religião santiana” que a todos converteu no Campeonato Europeu de 2016. Assim, os balcânicos, tal como a selecção portuguesa, nessa altura, vai de empate em empate até ao objectivo final. A selecção da camisola aos quadradinhos vermelhos chegará às meias finais, depois de vencer, apenas, um desafio…frente ao Canadá, para empatar todos os outros!
Para a história, ficarão as lágrimas de Neymar depois da glória de um golo de um predestinado, o desacerto na hora decisiva de Rodrygo e de Marquinhos, o improvável e inesperado tento do pezudo Petkovic e a dolorosa decisão…
Há dúvidas que se escreveu um poema?
Há dúvidas que as lágrimas, sejam as da tristeza brasileira ou da alegria croata são a certeza que o futebol é dos e para os homens?